100 dias de Governo

Aumento de impostos, extinção de postos de trabalho na Administração Pública, criação de uma Taxa de Solidariedade, aumento do preço dos transportes, da luz, do gás e da água (possivelmente), desemprego, criação de taxas extraordinárias, tentativa de agilização dos despedimentos, cortes nos subsídios de desemprego e afins.

E, de acordo com o ministro das Finanças, o pior ainda está para vir. Quero ver isso…

 

Impostos

Podem esclarecer-me uma dúvida, sáxavor?

Política. É este o tema. 

Ando numa roda-viva a papar tudo quanto é debate eleitoral e programas de análise aos ditos debates e estou com uma dúvida (não percebendo eu nada de política, ter só uma dúvida já é muito bom!). 

Vamos por partes: 

O Presidente da República (vénia ao Senhor) pediu um Governo de maioria, certo? 

Ora, duvido que, quer o Sócrates, quer o Passos Coelho, consigam a tal maioria (nem me atrevo a falar dos outros partidos). 

Assim sendo, terá que haver uma coligação para cumprir o 1º ponto: o tal Governo maioritário e pseudo-estável. 

E aqui surge a minha dúvida: O Passos Coelho não quer coligações (adeus Portas, xau PS, au revoir PCP e hasta la vista BE!); o Portas não quer governar com o Sócrates (resta-lhe o PSD que não quer nada com ele) e o Sócrates, que está a arrastar a asa à direita que o manda ir passear, afirma que “quem ganha as eleições é que vai para o governo”. 

Então, acho que só há duas hipóteses, certo? 

1. Não cumprir o requisito do PR e quem ficar em 1º forma Governo (mesmo que seja sem maioria).

2. O PS ou o PSD conseguirem, por milagre, uma maioria dos votos. 

Então e se o PR não mudar de ideias e se não houver maioria para ninguém? 

Acho que me está a escapar alguma coisa. Há para aí algum Iluminado que acenda a luzinha ao meu Tico e ao meu Teco?

O Grito. Versão Simpsons.

Estou meia perdida. Como ele!

O que os Finlandeses não sabem sobre Portugal…

… Deu-me cá um friozinho na barriga!!! 

Mas este friozinho tem um duplo sentido: alegria extrema e tristeza profunda. Vamos por partes: 

Alegria extrema porque nós, em tempos, fomos literalmente os donos do Mundo (ou de, pelo menos, metade dele)! Enquanto Nação, conseguimos feitos extraordinários e que ainda hoje são recordados com emoção (é só ver o vídeo, não me vou estar a repetir). 

Tristeza profunda porque, nos últimos anos, perdemo-nos pelo caminho, tomámos atalhos que nos conduziram a este triste Portugal, económica e socialmente doente e a precisar de uma séria ajuda. 

Como é que chegámos aqui? Porque é que os nossos governantes tomaram decisões erradas, atrás de decisões erradas? Será que acreditavam mesmo que estavam a ajudar o país? Eu quero acreditar que sim. Ninguém pode ser assim tão mau… 

E agora? Tristeza ou Alegria? Qual destes sentimentos vou abafar? Sim, porque não posso (nem quero) sentir-me bipolar… 

Acho que tudo vai depender daquilo que, JUNTOS, somos capazes de fazer. 

Vamos levantar-nos, sacudir o pó, limpar as feridas, aproveitar ao máximo e da melhor forma a ajuda, fazer todos os sacrifícios necessários e, de uma vez por todas, ter orgulho no nosso país. Boa???

 

 

Esqueletos no armário

Nestes últimos dias, esta deve ter sido a expressão mais ouvida nos meios de comunicação social: “Esqueletos no Armário”. 

O autor de tão célebre pérola foi o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, quando se pronunciou sobre o estado e a (falta) de transparência das contas públicas. 

E, por muito que queira ver pelas costas o nosso Sócrates (PM ainda em funções), tenho que concordar com o que defende o PS: esta não é a altura para “esquadrinhar” os tostões do país. Melhor, não é a altura para o fazer, pelo menos publicamente e utilizando os Media como pombo-correio. 

Resolvam lá as vossas contendas, mas longe dos holofotes. De outra forma, continuamos a passar uma péssima imagem do país num todo e nós, portugueses que aqui andamos e que até somos cumpridores e pouco temos a dizer na condução dos assuntos do Estado, não podemos ser postos no mesmo saco.

Admito que pouco percebo de política (e o que estou a dizer até pode ser uma barbaridade), mas acredito que a relação PS/PSD é podre. E, numa altura destas, de verdadeiro atrofio económico, financeiro e social, estes dois partidos deviam unir-se e trabalhar em conjunto, para o bem de todos e para a sanidade mental de muita gente.

Por isso, deixem-se lá de tretas e parem de se comportar como crianças birrentas e mimadas. Já não há paciência para vos ouvir! E quando assim acontece, algo vai mal no Portugal dos Pequeninos…

Esqueletos no armário

Ui, medo!!!