Iupiiii, yeyyy, wohoooo!!!

Feliz! Hoje estou mesmo muito feliz! Quase, quase a rebentar de tanta felicidade! 🙂

Recebi uma das melhores notícias dos últimos tempos. Meninos e meninas, começo a trabalhar na segunda-feira! E, maravilha das maravilhas, vou ter a oportunidade de fazer o que gosto (a cereja no topo de um bolo que, por vezes, é pouco doce).

Ainda estou em modo hiperactivo, mas estou a olhar para esta nova fase da minha vida com uma expectativa tremenda. Estou super motivada, só me apetece fazer 1001 coisas e dar o meu melhor, todos os dias, a todos os minutos.

Bem, por agora é tudo… vou só ali dar mais uns pulinhos de alegria (sempre dá para poupar no ginásio!).

Iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, yeyyyyyyyy, wohooooooooo!  🙂  🙂  🙂  🙂  🙂  🙂  🙂

Já vos aconteceu

Terem uma vontade enorme de escrever, mas não saberem bem por onde começar?

Pois, estou num desses dias. E enquanto espero pela inspiração, lá marcha mais uma amêndoa de chocolate. Sim, porque para conseguir comer amêndoas, têm que estar cobertas de chocolate. E de preferência, daquelas em que a amêndoa é minúscula e o chocolate é para lá de muito!

Hoje andei a tarde toda na rua. Corri dois supermercados, comprei a prenda de anos da minha tia (dois vernizes lindos que podem sempre ser devolvidos à procedência), dei uma volta com o meu pai e com a minha Maria (para quem não sabe, a minha cadela), passei por duas Juntas de Freguesia (recados…) e ainda tive tempo para ir beber um café à praia. Estava um vento irritante, céu cinzento, mar bravo, mas soube bem. Muito bem. Ah, e entretanto ainda consegui pôr uns telefonemas em dia.

Conclusão: aguentei o jogo todo do Benfica de pestana aberta mas, assim que acabou, apaguei! Não sou do Benfica (cruzes canhoto!), mas fiquei tristinha com o desfecho. Foi deveras injusto para o jogo que fizeram. Cheguei a dizer que gostava que ganhassem só para ver o que acontecia com o Barcelona (ui, ui, que barrigada de riso!), mas dei por mim, a meio da partida, a torcer pelo Benfica e a querer (mesmo) que conseguissem virar o resultado. De coração e sem segundas intenções!

Agora, resta-me que o meu Sporting não me deixe ficar mal e que, pelo menos, tenha a mesma atitude do Benfica. Acredite, lute e traga para casa uma vitória merecida. Sim, não basta uma vitória; tem que ser merecida porque já estou farta de golinhos solitários e tentos conseguidos nos últimos minutos de jogo. Também contam, é certo, mas e que tal uma mão cheia de golos? Uma partida que nos encha de orgulho? Uma postura aguerrida e lutadora? Vá lá meninos, sei que conseguem e façam-me lá este favorzinho já que nunca vos pedi nada!

Amêndoas

Entre amêndoas, Sporting e Benfica, ganha o chocolate 😮

 

 

Noite dos Óscares… a minha primeira vez

Ah pois é! Por incrível que pareça, hoje é a minha primeira noite de maratona dos Óscares. Já estou em modo “live from the Red Carpet”, powered by E! e estou a divertir-me imenso com os modelitos que por lá aparecem e com os comentários dos experts na matéria.

E como vivemos na era do tudo-acontece-ao-mesmo-tempo-em-todo-o-lado, também vou dando uma olhadela ao Facebook da Pipoca Mais Doce, onde se comentam os trapinhos das senhoras actrizes.

Não sou muito dada ao cinema, é um facto. O último filme que me dei ao trabalho de ir ver a uma sala foi o Avatar, vejam lá! Sim, foi prái há dois anos ou três e, desde então, mais nenhum me atraiu o suficiente para me fazer gastar os meus preciosos e parcos tostões.

Tenho uma filosofia muito prática e eficaz e que, na minha cabeça, faz imenso sentido. Porque carga de água é que vou gastar dinheiro para ver um filme que, dois ou três meses depois, posso ver no conforto do lar (cortesia do Zon Videoclube ou qualquer coisa do género)?

Sim, este é um pensamento típico de quem não aprecia toda a mística das salas de cinema e os rituais à volta do acontecimento… Mas paciência, é um defeito de fabrico que não consigo alterar.

(Pausa para coçar as frieiras que me transformaram três dedos da mão direita em perfeitos troncos de madeira!).

Voltando à Red Carpet, já vi alguns vestidos giritos, outros vestidos lindos de morrer e ainda outros sem piléria nenhuma… E isto só prova uma coisa: os gostos são particulares, não se devem discutir e é preciso ter algum cuidado na forma como se critica. Não somos obrigados a gostar do mesmo, como é óbvio, e há muitooooooooooooo tempo que vivemos num mundo “plenamente” livre, em que cada qual usa o que gosta e acha que lhe fica bem. O resultado, por vezes, não é o melhor… Mas viva a liberdade de escolha, de estilo e de ser!!!

Bem, e agora vou prestar atenção aos senhores da televisão. Talvez volte cá daqui a um bocadinho.

Óscares

Há dias em que sabe mesmo bem

Morar ao pé da praia…

Com (mais) um dia de sol fenomenal, toca de agarrar nas pernas e ir beber café à beira mar. Estive a torrar, a esplanar bem pertinho da areia e deu-me uma vontade tremenda de ir molhar os pezitos. Ganhei juízo e não fui…

Agora que já estou em casa, já está escuro e começa a fazer um frio tremendo, vou voltar ao Mestrado. Pesa-me a consciência e tenho um trabalho de Estratégia Empresarial para fazer. Não sei muito bem por onde começar, mas o dever fala mais alto!

E não é que 3 meses depois…

… Estou de volta?! Ieiiiiiiiiiiiiiiiii…

Sosseguem os mais preocupados, descansem os mais inquietos. Não me aconteceu nada de mal, apenas uma falta de tempo tremenda e uns picos depressivos pelo meio.

Não, ainda não estou a trabalhar (e daí a queda para a “depressãonite” aguda), mas o Mestrado dá-me cabo da cabeça e do tempo que tinha de sobra! Trabalhos atrás de trabalhos, aulas que não têm fim, idas e vindas de Lisboa, horas e horas passadas no popó e nos belos autocarros da Carris.

Ufa… e agora juntem a doença da minha mãe, o desemprego e mais uns quantos problemas cabeludos pelo meio. Não há mente sã que resista!!!

Mas como eu sou teimosa como o raio, já ando de sorriso nos lábios (se bem que ainda um pouco amarelo) e cheia de força para aguentar mais uns tempinhos. O que vale é que, no meio disto tudo, tão depressa caio como me levanto! Já são muitos anos de experiência e a certeza que “virar” cinzentona não me ajuda em nada. Absolutamente nada!

Por isso, toca de levantar a cabecinha linda, adornada com um belo sorrisinho metálico meio amarelado, e seguir em frente. Tenho mais 20 mil trabalhos? Venham eles! E pelo meio ainda há uns quantos testes? Óptimo! Envio currículos atrás de currículos e ninguém me responde? Pelo menos sei que lhes entupo os e-mails! É uma merda sentir-me inútil? É, mas que se lixe!

E é com este espírito que se vai avançando… Devagar, bem devagarinho, género caracol molenga, mas ficar parado no mesmo sítio a remoer e a dizer mal (muito mallllll) da vida não resolve absolutamente nada. E quem fica a ganhar são os laboratórios do Prozac e do Xanax e outros que tais. E eu não estou para isso!

Pessoal, i’m back! Bela e formosa como uma formiga airosa!

 

Formiga Feliz

Bolas, o que me custou procurar esta imagem...

 

 

Semanas complicadas

Estas últimas semanas têm sido um mix de emoções fortes… aconteceram-me coisas excelentes, que me deixaram de sorriso rasgado e brilhozinho nos olhos mas também vivi momentos de puro medo e de incerteza. Não por mim, mas pelos que me rodeiam.

Gosto de ter as coisas bem planeadas, os dias organizados ao máximo e, acima de tudo, gosto de saber com o que contar. Neste momento, sinto-me numa espécie de limbo, onde tudo é cinzento. Não tenho certezas, não é branco, não é preto. E odeio isto!

Há uns anos, era tudo completamente diferente. Os meus dias eram uma aventura pegada, já que tinha a certeza que os meus actos não trariam as mínimas consequências. Nem para mim, nem para os outros. Era um género de carpe diem ou seize de moment, as you wish. E era feliz assim; à minha maneira, era mesmo muito feliz.

Mas, há medida que os anos vão passando, e que nos vamos desiludindo com o mundo (entenda-se, família, amigos, decisões e blá, blá, blá), temos uma tendência orgânica para criarmos uma consciência responsável que nos torna mais práticos, organizados e receosos daquilo que desconhecemos e não controlamos.

E, como comum mortal que sou, isso também me aconteceu. Daí a minha necessidade de controlar a minha vida, o futuro. De saber com o que contar e o que esperar. E é aqui que estou a falhar.

Nestas semanas, têm acontecido coisas que escapam ao meu controlo, não dependem de mim nem da minha organização. E isto está a criar-me uma imensidão de conflitos, medos. Parece que envelheci 10 anos em 15 dias…

E é tao terrível, e ao mesmo tempo, tao extraordinário como tudo pode terminar de um momento para o outro… Sem aviso. Acaba e pronto. Para sempre. E não há nada que possamos fazer. Porque simplesmente, não está nas nossas mãos.

 

 

PS. Não têm nada a ver com os meus problemas, eu sei. Mas apeteceu-me rabiscar. E como o blogue é meu, cá vai disto. E também é uma das vantagens de ninguém me conhecer. Posso falar de tudo sem pruridos. E falar para o desconhecido relaxa-me. Resumidamente, são a minha terapia. Parabéns!

Adoro o Inverno

É realmente, a estação do ano que mais gosto. Não sei se é por fazer anos no Inverno, ou por adorar chuva e frio, mas sinto-me mil vezes melhor nesta altura do que no Verão.

E também escurece mais cedo. E eu funciono melhor de noite, sempre fui assim. Fazer noitadas a estudar ou a trabalhar, noitadas com os amigos, noitadas com a televisão… “És morcega”, fartam-se de me dizer!

Mas voltando ao Inverno, a vida corre-me melhor nos meses frios, se bem que já não tenho bem a certeza quais são… Parece que o S. Pedro anda um bocadinho como nós, à deriva e com poucas certezas. Ora faz sol, ora chove! E o pessoal fica assim, a modos que confuso, com chinelo no pé e gabardine no corpo.

No Inverno, acabei o curso, comecei a trabalhar, tirei a carta de condução, divorciei-me… tudo coisas que me marcaram imenso, como é compreensível.

Mas também é no Inverno que gosto de vestir pilhas de roupa. Aconchegar o pescoço com um cachecol farfalhudo, enrolar-me em mantas e usar botas, luvas, chapéus e tudo a que tenho direito! Hmmm, e as pantufas quentinhas nos pés? E chegar a casa, tomar um banho quente e vestir o pijama? Não há melhor…

E depois há o Natal e o Ano Novo. Como eu adoro o Natal! A azáfama dos doces, das mensagens e dos postais (sim, eu ainda escrevo postais), algumas comprinhas (tradição que, pelo que estou a ver, morreu o ano passado), a simpatia que cresce nas pessoas,… tudo me deixa com um sorriso tranquilo e com um friozinho na barriga.

São agora 21h30 e está um nevoeiro tremendo. Estou feliz!

Chuva

Ai o Mestrado, o Mestrado…

Depois de duas semanas de aulas, já posso fazer um balanço. Bem, na prática, foram só três dias, já que houve o feriado e uns diazitos de descanso pelo meio. Mas o que importa, é que já sinto o espírito, já estou totalmente na pele de uma Mestranda.

Primeiras impressões: gosto, gosto, gosto! Da Faculdade, dos Professores, dos colegas e das cadeiras.

A Instituição é um pouco arcaica, nada do que estava habituada e muito diferente do Instituto onde fiz a Licenciatura, que era novinho. Ar condicionado, nem vê-lo; o bar é minúsculo e as cadeiras (as de 4 pernas) devem ser mais velhas do que eu. Mas a localização do edifício supera tudo! Tenho Lisboa aos meus pés. À noite, é qualquer coisa do outro mundo…

Os Professores, pelo menos por enquanto, são todos super acessíveis e têm currículos invejáveis. Desconcertantes qb, impactantes o suficiente. Até já tenho uma “Professora de estimação”; entenda-se, uma Professora que mexeu comigo (espero que seja a orientadora da minha Tese, nem que tenha que me virar do avesso!).

Quanto aos colegas, tudo pessoal porreiro. Portugueses, brasileiros, equatorianos (que me lembre), empregados, desempregados… há de tudo.

As disciplinas são actuais, com temas pertinentes e foram o motivo da escolha deste Mestrado. Era, no mínimo, chato se acabassem por me desiludir, o que não é o caso. E, como é óbvio, tive a possibilidade de trilhar o meu próprio caminho, já que escolhi, de entre um conjunto de optativas, as que mais me interessam.

Depois das primeiras impressões, os factos. Ou melhor, os trabalhos… três dias de aulas e três trabalhos. Se continuar a este ritmo, oh meu Deus, vou ficar sem unhas de tanto teclar! E as bibliografias? Bem… listas e mais listas de livros, monografias, artigos e sei lá mais o quê!

Isto de não estar minimamente habituada a Bolonha ainda me vai dar umas dores de cabeça valentes. Já estou a imaginar os dias, as semanas enfiada nas Bibliotecas da capital, rodeada de livros e papéis e papéis e livros!

Agora, vou só ali num instante despedir-me da wikipédia e dar as boas-vindas à B-On.

Medo!!!!

Livros

Ambição

Qual é a sua ambição?

Esta é a pergunta que mais me custa responder nas entrevistas de emprego.

Eu, acima de tudo, sou uma pessoa simples, contento-me com pouco e tudo me faz feliz. Logo, não é preciso muito para me sentir realizada profissionalmente. Só preciso de ter trabalho, conseguir fazê-lo em condições e ter alguém que o reconheça.

Quando respondi “Não tenho grandes ambições” e me apercebi da cara que a entrevistadora fez, senti logo que tinha dito asneira da grande. E fiquei tão atrapalhada, que até me esqueci de explicar. Por outra, expliquei-me, mas de uma forma primitiva, que em nada me ajudou.

O facto de não ambicionar lugares de poder faz de mim má profissional? O não ambicionar ganhar milhares de euros faz de mim uma profissional medíocre? Ao contentar-me “apenas” em fazer muito bem o meu trabalho estou a prejudicar a empresa? Em que medida é que a minha falta de ambição põe em causa o meu desempenho?

Não ambiciono ser Directora, Chefe de Equipa ou Gestora do que quer que seja. Fico feliz quando dou o meu melhor e sei que, com isso, a empresa ou cliente para o qual trabalho cresce e consegue bons resultados.

Gosto de cumprir os meus objectivos e sei que sou boa nisso. Se o faço sendo Assistente, porque não continuar?

No entanto,  e se algum dia surgir a oportunidade de avançar na carreira, é óbvio que não recuso. Mas fiquem descansados aqueles que vêem em mim uma ameaça ao  próprio crescimento.

A minha ambição é só uma: conseguir fazer bem, mas muito bem, o trabalho que me designam e dar tudo por tudo pelo meu empregador e por quem represento. Seja Assistente, Júnior ou Directora. Estando numa pequena empresa ou num colosso!

Senhores entrevistadores, lembrem-se que ainda existem pessoas simples que não querem ser donos do mundo. Não digo que ter ambição seja uma coisa má, muito pelo contrário. Apenas digo que posso ser ambiciosa numa escala mais pequena. Com simplicidade e honestidade profissional.

Definição de Ambição:

1. Desejo veemente de riqueza, honra ou glórias

2. Expectativa em relação ao futuro, aspiração

3. Cobiça, ganância, sede


Ambição

Pérolas à solta

  • “A minha mãe deu-me porradinha” (um qualquer habitante da Casa dos Segredos 2)
  • “Eu não desço baixo” (Sónia, Casa dos Segredos 2)
  • “Vens aqui raspar-me um calo” (Fanny, Casa dos Segredos 2)
  • “Estou a tirar-te peles” (Fanny, Casa dos Segredos 2)

Ps – Como devem ter reparado, a minha inspiração é só uma. A Casa com mais habitantes sui generis (para não chamar outra coisa) por m2!